quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Sucesso, onde estás?








O êxito é algo que é distinto para cada um de nós. Efectivamente, ao desejarmos alcançar diferentes objectivos, profissionais e pessoais, a receita do sucesso tem diferentes ingredientes, de pessoa para pessoa. A motivação intrínseca e extrínseca leva-nos a abraçar os desafios de uma maneira mais ou menos difícil, necessitando de mais ou menos tempo, com maior ou menor emocionalidade e com maior ou menor empenho ou força de vontade. No essencial, é pedra de toque que o indivíduo esteja disposto a querer atingir ou alterar alguma coisa. O vencedor persiste; o perdedor desiste!
As nossas vivências remetem-nos para determinados condicionamentos. É com base nesta programação que os nossos pensamentos acontecem. Por sua vez, estes assumem uma dimensão emocional e um significado que tem tudo a ver com a forma como avaliamos o mundo exterior e de acordo com as experiências de cada um. É em função desta panóplia de interpretação informativa que agimos e, com o decorrer do tempo, criamos os nossos hábitos. Sim, somos seres de hábitos e, por isso mesmo, actuamos na maior parte das vezes em piloto automático. Se a montante estão os condicionalismos de uma série de anos de aprendizagem, muitas das vezes, pouco questionada, a jusante deste processo, têm lugar os resultados. É aqui que poderemos apreciar o sucesso e celebrá-lo! Atenção. Não haja ilusões; muito raramente e independentemente do prazo, estes encadeamentos são fáceis. Talvez por isso, o êxito assiste somente a uns quantos.
Em tudo há uma relação de causa/efeito. Se uma raiz for de qualidade porque eu próprio plantei uma semente de acordo com as minhas ambições, os frutos serão a condizer. No entanto, em muitas circunstâncias da vida, debruçamo-nos sobre o efeito e não sobre a causa dos acontecimentos. Se a primeira tendência é de criticar ou dirigir as responsabilidades do que aconteceu para os outros, tornar-se-á, certamente, mais difícil compreendermos o que pretendemos transformar. Tendo o conhecimento por base, é a compreensão que nos leva à sabedoria. Sem ela, temos mais dificuldade em chamar a consciência, factor que nos diferencia e nos sustenta na harmonia pessoal.
Para alcançar a riqueza (não só a financeira), a mudança de paradigma deve comportar 4 fases:
Ø  Consciencialização, porque não mudamos o que, por qualquer motivo, ignoramos ou fingimos desconhecer;
Ø  Compreensão das causas do processo de pensar;
Ø  Dissociação do actual paradigma, procurando outras opções;
Ø  Recondicionamento como modo de reaprendizagem de novas metodologias.

Isto é válido para quem quer ser um melhor pianista, um melhor jogador de golfe, um melhor mágico e até um melhor pai ou uma melhor mãe.
Se outros conseguem, por que não eu? É aqui que começa, mas não é aqui que acaba. A programação, o pensamento e o sentimento são condicionantes internas ou externas? Estão de acordo que são internas. E os resultados? Só podem ser devidamente avaliados se forem externos. A acção é a ponte entre o mundo interior e a realidade exterior. Sem ela não existe sucesso! E ele começa na intimidade de cada de um de nós e não na daqueles que nos rodeiam.