sexta-feira, junho 24, 2011

O jogo da vida

A vida é um jogo! E tudo na vida tem um preço. Por isso a entrada para o espectáculo tem de ser paga… está ciente do preço que tem de pagar para desfrutar deste jogo?

E se lhe disser que o que tem de dispender depende de si! Sim, isso mesmo. Acredita? Não!? Vou tentar convencê-la/o…
Quando vai ao cinema e quer ver um filme com um argumento baseado noutro autor ou a um espectáculo participado por outros intervenientes, tem de se sujeitar ao preço que lhe cobram, verdade? E se for você a promover e a divulgar o produto que você é? Quem determina o preço? Pois é…
Já concorda comigo? Um pouco, mas não totalmente… por vezes é difícil apercebermo-nos da perspectiva. Mas esta (a perspectiva) está intrínseca e intimamente ligada à nossa identidade.

Ninguém consegue nada sozinho. Está de acordo com este pressuposto? Se sim, continue, por favor.

Como todos os jogos tem de haver regras. Muitas das vezes, crescemos sem que se tenha a noção da sua importância ou se saiba do seu significado.
Quais são, quem as esclarece? São claras, ninguém tem dúvidas? São do conhecimento de todos? Todos as respeitam? Estão previstas coordenadas de alinhamento tendo como objectivo principal a harmonia do todo?
Se está em consonância com esta elaboração, pode prosseguir.

Como são poucos os jogos que conclui com êxito quando joga sozinha/o e a maioria não os concretiza sem outras pessoas, é, muito provavelmente, preciso ter uma equipa. Para constituir a equipa é preciso ter em atenção as competências, os perfis, as personalidades, as capacidades dos que a constituem. São estas condicionantes que, quando devidamente ponderadas, servirão de suporte ao sucesso ou ao fracasso.
Quais as linhas mestras de comunicação e interacção? Não há dúvidas na hierarquia? Como encara a adversidade, o erro? E quando é você a cometê-lo?
É possível conhecer os seus limites sem sentir acidentes de percurso?
Voltando um pouco atrás, está de acordo? Se acena afirmativamente com a cabeça, prossiga, pf.

Com a equipa a funcionar como um bloco segue-se a definição e determinação de resultados. Para tal há que saber quais são os objectivos de curto, médio e longo prazo.
Que recursos? Quem é ou está mais habilitado? Como lidar com o conflito e com a crítica individual ou dentro do grupo? Quais as condições preferenciais? Como insuflar auto-motivação e inculcar confiança nos que nos rodeiam?  

Não sei se está surpreendido com a semelhança, mas esta é a realidade das nossas famílias, dos nossos empregos, das nossas diversões, de todas as nossas actividades. A questão está centralizada em como e quem nos dirige neste jogo que é a vida.

É ou não possível ser você a criar o seu jogo? A determinar você o mérito do principal realizador do filme que é a sua vida?