terça-feira, maio 03, 2011

O tempo

“Não tenho tempo nem para me coçar!”, “Agora nem pensar, não tenho tempo!”,
“Não dá para tudo, o dia só tem 24 horas!”.

Estes são exemplos de expressões que todos ouvimos ou proferimos quotidianamente.
Revelam escassez de um qualquer produto a que muito poucas pessoas têm acesso? O que acham?
E não é pelo seu custo ou dispêndio financeiro!

Na realidade, qualquer organismo que sistematicamente assuma que as escolhas e as
decisões que são tomadas não se enquadram no panorama concebido para a sua execução,
terá, quase que obrigatoriamente e de uma forma mais ou menos revelada, de conhecer
uma situação de gradual mal-estar. O factor da imprevisibilidade é o início de um processo ao que se segue a confusão e a desordem que dão origem a incidentes e a consequentes situações traumáticas/doenças. Num estado mais avançado e assumido extremismo casos há em que é reconhecida violência que, se adoptada numa forma continuada, descambará em caos.

No fim de contas, todas estas condicionantes são criadas por cada um de nós.
Atentemos na gestão temporal que o nosso corpo faz de todos os complicadíssimos
processos de auto-regulação. Desde que nascemos, os sistemas circulatório, digestivo
e respiratório são disso excelentes exemplos. Quem os controla? Já tentou fazê-lo?

Mas o tempo que lhe foge pelas pontas dos dedos pode ser um seu aliado.
Como em tudo na vida, o que concorre para o bem-estar é bem-vindo.
O que necessita fazer para ter a amizade do tempo? Em que circunstâncias ele a/o incomoda? Que recursos necessita para se sentir como desejaria?
O tempo é somente uma criação nossa e, como em todas as circunstâncias, 2 hipóteses subsistem: controlamos ou somos controlados.