quarta-feira, maio 18, 2011

Ajuda externa


O colectivo que é a sociedade ou o congregado global é constituído pelas células familiares que se agregam em núcleos inter relacionais. Na subsistência humana, como necessidade básica que é, tem uma relevância fundamental a vertente profissional ou a ocupação efectiva da população em geral. A partir daqui constituem-se as empresas e as instituições que, à priori, devem gerar valor sob pena de claudicarem. Em paralelo o equilíbrio e a harmonia pessoal e familiar constitui-se como um forte aliado.
Acima desta gigantesca pirâmide damo-nos conta, hoje mais do que nunca, do todo-poderoso estado. Em algumas circunstâncias parece tão distante (normalmente quando pretendemos a sua atenção), noutras tão próximo (quando é ele que obrigatoriamente nos agita e clama: atenção estou aqui!). 
  
Em todo este emaranhado civilizacional, o ser humano tem, através do seu processo de aprendizagem, diferentes versões e percepções da realidade. São estas que habitualmente originam divergências interpretacionais que, por sua vez, consubstanciam diversidade de escolhas, comportamentos e decisões. Mas nem sempre esta prerrogativa democrática é bem aceite, ou seja, tem nos sido demonstrado por a mais b que nem sempre é suposto a diversidade incluir livre arbítrio, mesmo quando há a preocupação implícita de obter os melhores resultados para a comunidade. Por vezes, o simples facto de não se rever sucesso nas iniciativas pessoais é o suficiente para crescerem e acontecerem situações de fricção, talvez até conflitos e, em última circunstância, de ruptura.
As tomadas de posição pessoais reclamam responsabilização e, consequentemente, riscos intrínsecos. Nesta perspectiva importa traçar os mais consentâneos objectivos, para que nos proporcionem o bem-estar desejado.

Por isso, talvez seja importante mencionar que o enfoque deve ser dirigido para a questão e não para a pessoa, no pressuposto que a inter relação é de considerar.Se não for este o caso, não estamos perante um problema, mas uma ilusão.
Numa vertente ecológica, considerar que é mais salutar relevar a positividade da solução em vez da negatividade do problema.
Por último, coloquemo-nos em causa, pois é mais fácil a mudança revelar-se em nós próprios do que ser sugerida ou imposta aos outros.

É mais ou menos neste ponto que foi requerida a ajuda externa ao país? Será que há algum ponto de interacção entre a vida de cada um de nós e a vida de todos nós? 
Como nos sentimos, como nos vemos, como comunicamos, o que transmitimos. Que sentimentos e que estados de espírito?