quinta-feira, dezembro 15, 2011

Boas Festas.....

http://www.youtube.com/watch?v=I0y_Zm1Y6Fo&feature=related


“Ninguém pode transcender o que não conhece. Para se ir além de si próprio é preciso o auto-conhecimento” - Sri Nasargadatta Maharaj

Entendi por bem repercutir a mensagem de um consagrado filósofo e pensador indiano do século passado. Isto porque, para além das questões económico financeiras, também me parece existirem outras igualmente relevantes sem as quais as anteriormente reveladas provavelmente não se solucionarão. Refiro-me às questões sociais, ambientais, climatéricas, institucionais, individuais, governamentais. Poderão afirmar que estão todas interligadas e efectivamente estão. Tal como não nos podemos centrar tão só e apenas nas questões somáticas, mentais, emocionais sem atentarmos nas espirituais ou vice-versa. Daí a razão de ser da palavra Universo!
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Talvez seja este distanciamento cultural que tanto interesse tem despertado novos comportamentos e atitudes ocidentais por estas abordagens orientais. Penso que num passado recente não se terão ouvido e procurado tantas panaceias e/ou conhecimento sobre o tão distante longínquo "novo mundo". Que semelhanças entre os objectivos propostos, à época, por Vasco da Gama e seus correligionários e os movimentos empresariais e pessoais que, nos dias de hoje, vamos, nas mais variadas circunstâncias, ouvindo falar?

Este texto surge propositadamente no final de mais um ano e numa época que por natureza é dedicada à família. É, por norma, mais propícia do que outras para realizar balanços do passado recente. De facto, estas datas mais celebrativas revelam-me a forma mais acentuada como o ser humano interage com o factor tempo, ou seja, como, entre muitas outras coisas, porque há mais propósito no dealbar do ano e do mês de Dezembro em ressurgir temas como solidariedade, amor ao próximo, resolução de conflitos, gratidão, ecologia, etc? E como está o seu amor-próprio?
Fazendo de conta que o meu alter-ego é o de um australiano meio maluco que veio à Nazaré para “cavalgar” uma onda de mais ou menos 30 metros, deixo-vos algumas perguntas para que reflictam e celebrem com alegria e felicidade as ideias que retirarem da vossa introspecção:
- O que de mais significativo aprendeu nos últimos 12 meses?
- O que de mais relevante realizou em 2011? Como o atingiu?
- Está em harmonia nas suas relações interpessoais?
- Qual o seu maior talento?
- O que a/o distingue?
- Se se tivesse de caracterizar como um “produto” como o descreveria?
- Reflicta sobre uma coisa que pode parar de fazer, começar a fazer ou fazer de maneira diferente a partir de hoje e que melhorará a qualidade da sua vida?
- O que pensam os seus amigos de si?
- O que mais a/o preocupa?
- Considera-se uma pessoa rígida ou flexível? E o que pensam os outros?
- O que mais a/o atrai em si? E nos outros?
- Imagine-se no papel de entrevistador/a? Que perguntas faria a si própria/o? 

Atreva-se a colocar a “sua” questão!  


Nota final - ah, o corrector ortográfico não me deixa escrever segundo o novo acordo. Será que também ele está indignado? Boas Festas, oh, oh, oh!