terça-feira, abril 30, 2013

Racional ou Inconsciente?



Já se deu conta de que as suas tomadas de decisão são maioritariamente inconscientes?  Veja o video! Houve até quem já me tivesse dito que eu estava a fazer batota e tinha trocado o video!

Quantas vezes é que, por um qualquer motivo, decide fazer algo e que acaba por se zangar consigo mesma/o pelos resultados obtidos? Parece mais um acto auto recriminatório.

Por que razão nos propomos a decidir consistentemente na procura de alcançar metas que nos proporcionam prazer e os resultados obtidos e as consequências das nossas atitudes não vão ao encontro desse desejo?

Já o fundador da chamada psicologia moderna, William James, referia que a nossa realidade é constituída pelos elementos aos quais dedicamos mais atenção. Ora, se não nos damos conta do que nos rodeia, há quem se aproveite dessas circunstâncias. É o que os especialistas do marketing fazem! Acabam por investigar e analisar o comportamento humano para o influenciar e condicionar.
Aquilo que, propositada ou despropositadamente, não controlo, alguém o fará por mim.
É através desta "fragilidade" humana que também as ciências políticas e, por sua vez, os politicos induzem e seduzem os seus concidadãos.

Um pequenino exemplo pode ser visto todos os dias nos supermercados. Enquanto o cliente aguarda na fila para fazer o pagamento das suas compras, existem uma série de produtos a preços baixos, de fácil acomodamento e apelativos ao consumo. O simples facto de sermos confrontados com um "miminho" atrai-nos!

Numa célebre experiência dos anos 70 do século passado, um cientista e investigador norte-americano juntou um grupo de alunos numa sala de aula.
O propósito era dar-lhes a provar uma pequena guloseima. No entanto, aqueles que resistissem durante um periodo mínimo de 15 minutos sem a comer, seriam premiados com mais uma guloseima. O espaço acabou por ser filmado logo após o professor ter dado as instruções e ter abandonado a sala pelo periodo combinado.
Esta experiência comprovou, anos mais tarde, que as crianças que resistiram à tentação acabaram por ter vidas académicas mais promissoras e, posteriormente, percursos profissionais de maior sucesso.

Como todos já reparámos, apesar das atitudes inconscientes, nem todas as decisões nem todos os resultados são negativos. Porventura, um factor aleatório acaba por ter uma preponderância que nem sempre se coaduna com o que conscientemente valorizamos.