sábado, junho 02, 2012

Colorificação!?



Habitualmente quando alguém se refere ao latim ou ao grego antigo, onde podemos beber as mais variadas origens das palavras que diariamente utilizamos e cuja análise é fundamental para compreendermos o significado de cada uma delas, denominamo-las de “línguas mortas”. Porquê esta designação? Porque decorrente de uma evolução linguística, já não há "falantes" nativos que as utilizem. Será que, com o acordo ortográfico, o mesmo se irá passar com a língua que aprendi e ainda hoje utilizo, quer na escrita, quer na versão falada?
Mas isto tudo para abordar o tema da motivação. Com facilidade encontramos vídeos e textos a incentivar ao conceito. Já os exemplos que existem, uns mais que outros, são numa percentagem diminuta e todos são considerados como referências a observar. Experimentemos, por exemplo, colocar como numerador da divisão a quantidade correspondente à população nacional e, no denominador, aqueles que possam ser genericamente considerados fruto e resultado de uma reconhecida motivação. Qual é o resultado? Podem ser concretizadas as mais variadas experiências, mas também será importante perceber porque razão uns alcançam certos e determinados patamares e, outros, nas mesmas circunstâncias, têm resultados diferentes.
Motivação deriva da expressão latina emovere que, numa apreciação básica, nos diz que a sua génese indica movimento para o exterior. Já se sectorizarmos a palavra, deduzimos que se trata de “motivo” + “acção”. Que interesse em realizar uma tarefa ou que desejo em planear uma férias? Depois, que planeamento? Que opções deveremos considerar? Que resultados pretendemos? Que constrangimentos? Muitas destas questões terão resposta em função da muita, pouca ou nenhuma motivação. Logicamente que, o facto de tais iniciativas serem ou não novidades, poderão também ter interferência nos níveis de motivação, mas….imaginemos que, como não sabemos a quantidade de motivação de cada um, que tentávamos utilizar os sentidos (sensações) para a descrever. Por exemplo, a cor. Imagine uma qualquer tarefa, acção em que lhe atribui uma determinada cor.                   
Que cor associaria à limpeza da casa? E à acção implícita na execução de exercício físico? É algo que, independentemente da periodicidade, se apresenta como aconselhável! Se ao imaginar o trabalho a fazer, “pintar” a cena com a cor preta, castanha ou cinzenta, o discurso interno será, muito provavelmente, de insatisfação, de dever, de necessidade e, como tal, de desinteresse. Se o assunto alterar para o planeamento do próximo destino de férias ou conceber as alternativas para o caminho a percorrer para que, já no próximo fim-de-semana, se encontre com os seus melhores amigos, a cor (parece-me que já estou virtualmente a ver) terá uma tonalidade bem diferente. Não estará mais perto de uma qualquer cor mais clara (branco, amarelo, azul)? E não notou transformações a nível fisiológico? Mas manter-se-ão as mesmas características se o trajecto tiver que ser percorrido de avião? E se uns dos objectivos da viagem tiver incluida uma acção em que tenha de falar em público?
Estes pequenos exemplos, possibilitam compreender que a qualidade, a constância e a forma como nos sentimos têm um impacto directo e significativo nos níveis motivacionais. Podemo–nos aperceber se a acção deriva de uma necessidade ou de um desejo. Os resultados serão objectivamente diferentes.     
Características diferenciadoras:
Ø       Nas cores escuras a energia move-se de fora para dentro; predomina o esforço, a necessidade, a intensidade do que fazer; há algo que nos empurra para a acção, mas há um igual ou maior contrapeso que nos parece alertar para “ir descansar!”; por fim, a tarefa é fruto de uma decisão ou ordem;
Ø       Nas cores claras a energia é intrínseca; estão subjacentes prazer, flexibilidade, ambição, força de vontade no desempenho das acções; é uma sensação de fluxo que impera e tudo aconteceu como resultado de uma livre escolha.   

Tudo isto tem um impacto mais ou menos positivo nas nossas vidas! Colorifique de tons claros a sua vida. Se precisar de ajuda, como Coach, estou ao seu dispor. Para o efeito veja o site www.coachoice.com