quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Olhe para dentro de si!






Stress invoca um acolhimento linguístico quotidiano que nos remete para momentos e/ou acontecimentos que provocam comportamentos inabituais perante os estímulos recebidos.
Podemos ficar stressados com situações da rotina diária ou de episódios de vida específicos. Aqueles que, a título de exemplo, surgem à cabeça da lista são os que têm uma carga negativa para a pessoa, como por exemplo uma doença, alteração no agregado familiar ou desemprego.
No entanto, há aqueles que se revelam como “benignos”. Quando temos a responsabilidade de preparar a festa de anos de uma filha ou de um filho, uma promoção profissional ou ter em vista um novo encontro amoroso.
São as capacidades pessoais de resposta ao desafio versus as exigências para que o mesmo nos remete que estão em causa. A partir daqui as crenças de cada um de nós tomam conta do palco. As negativas levam-nos, tendencialmente, a procurar compensações algures fora de nós, desqualificam-nos; as positivas aproximam-nos da realização pessoal, engrandecem-nos. O que é de realçar é que uma significativa parte das nossas crenças são falsas e, cada um de nós à sua maneira, permite que elas se auto-valorizem!
Diversos tipos comportamentais podem ser inseridos em situações disfuncionais: padrões alimentares desordenados, consumo de álcool e tabaco, fazer compras de forma mais ou menos compulsiva ou o sedentarismo excessivo.  Caso queiramos podemos encontrar exemplos diários. Estes proporcionam uma sensação momentânea de satisfação e alívio, para, à posteriori e como uma consequência a breve prazo, poderem contribuir para sentimentos negativos e, de uma forma mais preocupante, perpetuar níveis crónicos. Os problemas começam por ser pequenas dificuldades a que não prestámos atenção em seu devido tempo!  
Revelam-se importantes, se não mesmo nucleares, as estratégias que utilizamos para solucionar e gerir as fontes de stress. O exercício físico, o relaxamento, e/ou a procura de tempo para si próprio podem ser alguns exemplos de como se podem atacar algumas situações com o objectivo de alcançar bem-estar.  
Por exemplo, a actividade física. A prática da mesma proporciona uma saudável harmonia entre diversas dimensões humanas. Pode contribuir para adopção de um estilo alimentar mais salutar e diminuição do consumo de tabaco. Para que isto se passe não será obrigatoriamente necessário que a intensidade e a frequência tenham de acontecer no limite. Por outro lado, a ausência de reacção provoca uma diminuição dos nossos recursos, o sistema imunitário torna-se mais débil e, contrariamente ao que é lógico pretender-se, o stress ganha terreno. A fadiga aumenta, a motivação fica em baixo e a afectividade toma contornos nefastos.
Não ter tempo é, também, não saber escolher!