Certo dia, um aguerrido samurai procurou
um mestre zen para lhe explicar os conceitos de Céu e Inferno.
Ao pedido o monge respondeu-lhe:
“Não passas de um estúpido e eu não posso perder tempo com gente como tu!”.
Ofendido, o samurai encheu-se de
raiva e, puxando da espada, gritou avançando para o mestre: “Podia matar-te
pela tua impertinência!”.
“Isto”, replicou calmamente o
monge, “é o Inferno”.
Sobressaltado ao ver a verdade que
acabava de ouvir a respeito da fúria que o dominava, o samurai acalmou-se,
devolveu a espada à bainha e fez uma vénia, agradecendo ao monge aquela lição.
“E isso”, disse o monge, “é o Céu”.
Apercebermo-nos da frequência com que as emoções nos presenteiam
diariamente? Basta que, para o efeito, consigamos assumir que as palavras que proferimos,
para além do seu significado, têm também um propósito emocional
correlacionado com o sentir pessoal.
A
utilização da inteligência emocional é fundamental para a nossa
qualidade de vida. Dados científicos recentes confirmam aquilo que há
várias décadas
é ensinado nos cursos de PNL. É possível modificar as emoções
associadas a memórias de forma a suavizar acontecimentos dolorosos do
passado. Por exemplo, os casos de depressão e de
stress pós traumático que atingem os veteranos de guerra. Os
investigadores concluíram que a interacção entre o hipocampo (parte do
cérebro que concentra as recordações) e a amígdala (depósito de
lembranças sensoriais) é mais flexível do que se pensava.
Uma nova experiência pode dar origem a novas emoções e dominar a que está “impressa”. A crença original pode desaparecer? Não pode ser apagada, mas pode ser substituída, caso seja a intenção; os hábitos "adquiridos" alterados, bastando querer modificar os circuitos neurais.
Uma nova experiência pode dar origem a novas emoções e dominar a que está “impressa”. A crença original pode desaparecer? Não pode ser apagada, mas pode ser substituída, caso seja a intenção; os hábitos "adquiridos" alterados, bastando querer modificar os circuitos neurais.
De
realçar que, até agora, os cientistas só observaram este fenómeno
quando se tratava do hipocampo, sensível ao meio ambiente, e não foi
possível condicionar
a amígdala. Uma curiosidade: já reparou que, quando pensa numa qualquer
situação menos positiva, tem a possibilidade de modificar esse caminho e
recordar-se de algo de verdadeiramente agradável? Os pensamentos não se
sobrepõem, como os tijolos de uma edificação.
Já as emoções, sim.
Mude a sua vida modificando a forma como se sente! Experimente, quando por qualquer motivo, for "invadida/o por uma pensamento tóxico, pensar no seu oposto, procurando a percepção benéfica e agradável. Depois, diga como se sente! Todos temos um espaço de tempo para optar entre a identificação e caracterização de um estímulo externo e a resposta ao mesmo. É daqui que pode surgir a nossa felicidade!
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