Stress
invoca um acolhimento linguístico quotidiano que nos remete para
momentos e/ou acontecimentos que provocam comportamentos inabituais
perante os estímulos recebidos.
Podemos ficar
stressados com
situações da rotina diária ou de episódios
de vida específicos. Aqueles que, a título de exemplo, surgem à cabeça
da lista são os que têm uma carga negativa para a pessoa, como por
exemplo uma doença, alteração no agregado familiar
ou desemprego.
No entanto, há aqueles que se revelam como “benignos”. Quando temos a responsabilidade de preparar a festa de
anos de uma filha ou de um filho, uma promoção profissional ou ter em vista um novo encontro amoroso.
São
as capacidades pessoais de resposta ao desafio versus as exigências
para que o mesmo nos remete que estão
em causa. A partir daqui as crenças de cada um de nós tomam conta do
palco. As negativas levam-nos, tendencialmente, a procurar compensações
algures fora de nós, desqualificam-nos; as positivas aproximam-nos da
realização pessoal, engrandecem-nos. O que é
de realçar é que uma significativa parte das nossas crenças são falsas
e, cada um de nós à sua maneira, permite que elas se auto-valorizem!
Diversos
tipos comportamentais podem ser inseridos em situações disfuncionais:
padrões alimentares desordenados,
consumo de álcool e tabaco, fazer compras de forma mais ou menos
compulsiva ou o sedentarismo excessivo. Caso queiramos podemos
encontrar exemplos diários. Estes proporcionam uma sensação
momentânea de satisfação e alívio, para, à posteriori e como uma consequência a breve prazo,
poderem contribuir para sentimentos negativos e, de uma forma mais
preocupante, perpetuar níveis crónicos. Os problemas começam por ser pequenas dificuldades a que não prestámos atenção em seu devido tempo!
Revelam-se importantes, se não mesmo nucleares, as estratégias que utilizamos para solucionar e gerir as fontes
de stress. O exercício
físico, o relaxamento, e/ou a procura de tempo para si próprio podem ser
alguns exemplos de como se podem atacar algumas situações com o
objectivo de alcançar bem-estar.
Por
exemplo, a actividade física. A prática da mesma proporciona uma
saudável harmonia entre diversas dimensões
humanas. Pode contribuir para adopção de um estilo alimentar mais
salutar e diminuição do consumo de tabaco. Para que isto se passe não
será obrigatoriamente necessário que a intensidade e a frequência tenham
de acontecer no limite. Por outro lado, a ausência
de reacção provoca uma diminuição dos nossos recursos, o sistema
imunitário torna-se mais débil e, contrariamente ao que é lógico
pretender-se, o
stress ganha terreno. A fadiga aumenta, a motivação fica em baixo e a afectividade toma contornos nefastos.
Não ter tempo é, também, não saber escolher!