Alguns exemplos:
“Early
to bed, early to rise, work like hell and advertise" (deitar cedo,
levantar cedo, trabalhar como o diabo e promover) – Ross Perot,
multimilionário
texano;
"Se
hoje fosse o último dia da minha vida, quereria estar a fazer o que
estou prestes a fazer hoje?" – de tão conhecida que é, era a pergunta
motivacional
que Steve Jobs se colocava quando, de manhã e ainda adolescente, se
olhava ao espelho. Se a resposta fosse “não” ao longo de vários dias,
era sabido que algo tinha de ser “reciclado”;
"Todos
precisamos de mudanças de tempos a tempos, porque se conseguirmos ver
uma possibilidade de mudar a nossa vida, ver aquilo em que podemos
tornar-nos e não apenas aquilo que somos, teremos sucesso!” – Oprah
Winfrey;
Para
o homem forte da Dell é o networking que está na base de tudo: "tenta
nunca ser o mais esperto da sala. E se fores, muda de sala, porque as
experiências mais compensadoras vêm sempre das nossas relações";
"Quando
tiveres 80 anos e num momento de reflexão interior sobre a mais pessoal
versão da tua história, a mais compacta e significativa será a série
de escolhas que fizeste ao longo da vida. E, no fim, somos apenas
escolhas, portanto escolhe construir uma grande história" – Jeff Bezos;
"Nunca ninguém conseguiu fazer milhões de dólares sendo cauteloso, tímido ou razoável" – Eli Broad;
Outros
factores poderão ser importantes, tais como optimismo, resiliência,
talentos pessoais, perseverança, planeamento, definição de objectivos,
determinação, agarrar as oportunidades, inovar, criar alternativas,
aceitar o inesperado e …. mais alguns outros condimentos.
Que características compõem o êxito? São inevitavelmente as mesmas para todas as pessoas?
Se
cada um de nós detém um ADN único e ao longo da sua caminhada
existencial o seu estado de espírito e as suas atitudes não se repetem,
como podemos
definir regras, mais ou menos fixas, para alcançar o que ambicionamos?
Atrever-me-ia a sugerir que tal é impraticável. Basta estar um pouco
atento aos diferentes pensamentos que antes descrevi! Cada um dos
personagens acaba por atestar o que funcionou na sua
própria experiência. E em que difere tal facto connosco? Em nada,
literalmente em nada. É é bem mais fácil seguir os conselhos alheios do
que me colocar em causa e olhar-me ao espelho para falar comigo próprio,
de uma maneira assertiva e sincera. Não, não
tenha receio, ninguém vai reparar e dizer “olha, deu em doida/o!”.
A
maioria dos nossos comportamentos diários decorre de hábitos
adquiridos. Foram-nos ensinados e, cada um de nós ao seu jeito,
treinou-o e pratica-o
o melhor que sabe e consegue. Mas vamos admitir que, neste processo
mecanizado há algo que nos incomoda. Altera o procedimento? Ou continua
na mesma? Dependendo dos casos, os dois cenários serão possíveis. Agora
vamos imaginar que aquilo que faço resulta na
perfeição para comigo e que, os que me rodeiam, reconhecem essa mesma
excelência. Será que estarei diante da fórmula ideal e que não dou por
ela?
Estudos
demonstraram que o QI só é diferenciador em tarefas e/ou processos de
cariz cognitivo em que a perícia especializada é adquirida e requerida.
A
excelência e a exclusividade são apanágio do esforço e da entrega na
prática por períodos médios de 10 mil horas, sim 10.000, o que pode
equivaler
a 7 a 9 anos de treino. A inteligência de nada vale se se não for
dedicado.
Há muito mais gente inteligente do que gente “única”!
Desafio-a/o a fazer um trabalho de bricolage interno. Está disposta/o?
Imagine
que vai ao ginásio para exercitar o seu corpo; faça de conta que se vai
reunir com as pessoas que mais gosta e tem de estar no seu melhor;
pense num qualquer momento que lhe causa prazer para se inspirar.
Em
1º lugar seleccione 5 características que entende serem pré-requisitos
para alcançar o sucesso. Estas características deverão devem ser
independentes
e deverá sentir que consegue avaliá-las através de algumas perguntas
factuais.
De
seguida, faça uma lista dessas perguntas para cada característica.
Pense como a irá pontuar, numa escala de 1 a 5, em que 5 é o patamar
excelente.
A informação relativa à medição de uma característica deve ser
realizada independentemente e, sempre, antes de avançar para uma próxima
pontuação. Não ande aos saltos!
Por
último, some as pontuações. Resolva firmemente que optará por aquela
característica que obteve a pontuação final mais elevada, mesmo que haja
outras possibilidades.
Será que a “característica” tem correspondência com algum dos seus talentos?
Nota a destacar: não se esqueça que o sucesso não se consegue sozinho e que também deve ter em atenção os interesses alheios.