Li esta pergunta algures. A primeiríssima reacção é responder em surdina mas enfatizadamente que
não. Depois, ao fazer aquela escolha mais acertada de parar no tempo e optar por reflectir, lá me decidi que
sim, sou influenciável. Para o efeito fiz-me mais algumas perguntas que decidi partilhar.
Uma
significativa percentagem dos nossos comportamentos é automática e,
como tal, inconsciente. Já se questionou se pensa o que quer
e quando quer? Sente liberdade quanto ao seu pensamento ou, antes pelo
contrário, sente-se por vezes como que amordaçada/o? E a opinião dos
outros, quando e em que circunstâncias nos afectam?
Um
dos mais comuns cenários é quando nos deparamos com o “medo de falhar” e
a forma como encaramos os resultados menos positivos. Sobrecarregamos
um fardo de pretensa perfeição sem sequer nos apercebermos que ela não
existe. Ao aceitarmos uma perspectiva evolutiva e de continuada
aprendizagem, as metas tornam-se mais subjectivamente tangíveis e, como
consequência, as oportunidades começam a surgir e
como que nos empurram para a acção. De repente, parece que fomos
bafejados com a “sorte” dos audazes.
Foi
aliás isto que aconteceu a Thomas Edison, um dos mais pródigos
inventores do século passado, que dizia: “Eu não falhei. Apenas me
deparei com 10 mil formas que não resultaram.”
Outra
possibilidade é considerarmos que “não temos valor”. A acrescer a esta
crença e inverdade, nem sequer paramos para repararmos que
é algo que vem do exterior, como que nos é arremessado a despropósito.
Há
que procurar fundo, se necessário, para sentir e vestir aquela pele que
nos transporta para um cenário em que, se preciso for, a única
recompensa pelo trabalho desenvolvido é a ausência de cansaço e o
êxtase de um futuro risonho. O sentimento de culpa e o fazer somente o
que esperam de nós dão lugar à visão e à descoberta de um qualquer ou
mais talentos únicos. Já reparou que, tal como através
das suas impressões digitais lhe asseguram que não há mais ninguém com
aquelas mesmas características, também pode assumir que tem um talento
exclusivo que lhe permite a diferenciação?
Em
alguns casos assumimos que “não somos capazes”. Por vezes sem
experienciar seja o que for, esta ideia assusta-nos. Parece até que
alguém ordenou que reduzissem a nossa real dimensão.
Com
cada vez maior frequência temos tido acesso a exemplos fantásticos de
determinação e resiliência. Podemos decidir entregar a confiança
a outras pessoas e outorgar que sejam elas a decidir o que devemos
fazer ou chamar-lhe auto-estima e assumir o controlo das rédeas como se
fossemos um tal McNamara a galgar a nossa onda.
Os
noticiários, as imagens, as conversas só revelam constantes e
diferentes imagens e fontes de preocupação. Somos responsáveis pelos
resultados das nossas experiências! Preocuparmo-nos torna-se um hábito
e, quando tal acontece é fruto de uma determinada forma de pensar. Pré
ocuparmo-nos com circunstâncias ou situações leva-nos a sofrer por
antecipação; a desconsiderar a esperança que o
amanhã nos reserva através do que pensamos e agimos hoje; a prever que o
caminho será feito de problemas e obstáculos que, em vez de nos
propiciarem desenvoltura, se transformarão em paredes imensas que nos
barrarão o acesso aos próprios interesses.
“Quem
sou eu para mudar seja o que for?!”. Mas a questão, assim colocada,
remete-nos para um quadro de intrínseca falsa incapacidade
e de involuntária descompensação perante as perspectivas que nos
rodeiam.
São
os factores externos que influenciam os seus comportamentos ou, antes
pelo contrário, é o que pensa que condiciona as suas atitudes
e decisões?
Se
o bem-estar está a rondar, felicito-a (o), caso contrário abrace a
mudança! Limite-se a acompanhar a constante movimentação de energias
positivas que estão ao dispor de todos.
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