Em
termos habituais, a nossa comunidade tem como paradigma que o modelo de
prevenção para a saúde passa por fazer exercício moderado, abster-se de
consumir álcool e/ou tabaco,
adoptar uma alimentação tipo “dieta mediterrânica”, consultas
periódicas ao médico, gestão do stress, evitar aditivos. Para os
benefícios de tal conformidade serem alcançados, há que, durante
décadas, manter estas e outras recomendações.
No
entanto, não nos podemos esquecer que, a partir de uma idade mediana,
as consequências do estilo de vida se fazem repercutir e serão tão mais
impactantes quanto menos
cuidados tivermos tido ao longo da jornada até aí percorrida.
Podemos
reinventar a relação que temos com o corpo? Efectivamente, a maneira
como pensamos acerca dele influencia a forma como o tratamos.
Ao longo da história, o corpo tem sido, genericamente, relacionado com um destes tipo de modelo:
v
Uma colecção de elementos fornecidos pela Mãe Natureza;
v
A máquina;
v
A expressão da energia e vigor físico;
v
O templo da alma.
Conforme
a tradição cultural em que estamos inseridos, assim poderá ser
recomendado ao paciente que reze para cuidar das suas maleitas, o médico
poderá prescrever um qualquer
medicamento ou a pessoa ser aconselhada a fortalecer o fluxo energético
(attention goes where energy flows).
Na cultura ocidental, o conceito do corpo ser considerado uma máquina
ainda tem uma significativa prevalência.
As máquinas reparam-se e já está! Mas o nosso corpo não é
definitivamente uma máquina. É algo vivo; tem a capacidade de se auto
regenerar, auto regular. Por isso e a título de exemplo, o excesso de
exercício físico pode ser contra producente se a conexão entre
corpo-mente não for considerada. Ainda hoje há quem advogue que as
desordens psico-somáticas têm origem na imaginação do paciente.
Os
hábitos, as atitudes, as crenças são a chave para o bem-estar, pois as
mensagens do cérebro afectam o corpo na sua totalidade. Há cada vez mais
evidências desta percepção.
É importante tomar medidas práticas de redução do stress, respeitar uma boa noite de descanso, evitar aditivos e/ou confiar na inteligência do nosso organismo.
Em
vez de olharmos para o nosso corpo como um carro que, ao longo do
tempo, será alvo de inevitável deterioração, poderemos vê-lo como um
sistema de vasos comunicantes
que aprende, se adapta e melhora com o passar dos anos. Para isso
recomende-se a si própria (o) os seguintes
inputs:
Seja mais relaxado e tolerante;
Procure o sentido dos valores;
Alimente as inter relações;
Realize tarefas que o façam sentir-se feliz;
Sinta-se confortável com o seu mundo interior;
Aceite-se a si própria (o);
Dedique tempo à diversão e tenha uma atitude descontraída;
Compreenda as suas emoções negativas…..
O corpo sinaliza e a mente analisa! Não se esqueçam " Mens sana in corpore sano!" Há quanto tempo nos andam a dizer isto?
O corpo sinaliza e a mente analisa! Não se esqueçam " Mens sana in corpore sano!" Há quanto tempo nos andam a dizer isto?
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