No âmbito de estudos realizados nos EUA por duas empresas ligadas às áreas da educação e a estudos de mercado, os inquéritos realizados a dois mil universitários e a mil recrutadores revelaram que a maior parte dos alunos se sentem bem preparados para entrar no mercado de trabalho, mas os recrutadores entendem que não chega aos 40% a percentagem dos que constituem este grupo.
A amostra espelha ainda expectativas mais elevadas para os futuros candidatos
ao mercado de trabalho do que quem, no terreno, tem a incumbência de realizar as selecções para os seus clientes. A saber, a
avaliação das capacidades revela as seguintes disparidades:
Ø
Estabelecimento de prioridades – alunos 77%; recrutadores 50%;
Ø
Capacidade de organização – alunos 79%; recrutadores 54%;
Ø
Trabalhar de modo autónomo – alunos 82%; recrutadores 58%;
Ø
Apresentação de resultados – alunos 68%; recrutadores 42%.
Paralelamente
70% dos candidatos entende que ter boas notas é primordial,
enquanto quem os avalia e entrevista só valoriza esta componente em
48%. O que as empresas de recrutamento realmente dão mais importância é à
capacidade de liderança (93%), participação de actividades extra
curriculares (91%) e estágios profissionais (82%).
Sendo
obviamente natural que haja argumentos diferentes entre os
intervenientes,
conforme estão de um lado ou de outro da questão, propor-me-ia dar
algumas dicas com a intenção de balizar hipotéticas reflexões ou
ponderações sobre o tema.
1 – Mostre apreço pelo que tem;
2 – Invista mais do que é esperado em tudo o que lhe interessa e quer;
3 – Os erros são uma fonte de aprendizagem;
4 – Encare os dias com pensamentos agradáveis;
5 – Mantenha-se atento às armadilhas das emoções negativas;
6 – Não ocupe o tempo com insignificâncias, mas com prioridades;
7 – O presente é que conta;
8 – Nenhum factor exterior a/o influenciarão mais do que as suas motivações;
9 – Estabeleça objectivos diários;
10 – Assuma as consequências dos seus actos.
Tal
como o título denuncia, o excesso, a par da escassez, em nada contribui
para a harmonia do próprio ou de quem o rodeia. Há uma tendência normal
para a maioria das pessoas se sobrevalorizar e subdimensionar o que está relacionado com os outros. Na realidade, a palavra confiança também,
objectivamente e a partir do seu prefixo,
pretende transmitir uma ideia de agregação, como que a impelir-nos para
efeitos colectivos e não única e exclusivamente individuais.
De que me serve acreditar em mim, se for o único? Como exemplo ocorre-me os episódios conhecidos do ex-ciclista Lance Amstrong. E se não acreditar?
Muito provavelmente, nenhum destes cenários é recomendável!Há que saber encontrar e praticar o equilíbrio que nos permite alcançar o bem-estar.
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