Foi a leitura do poema infra, recebido através do gentil envio de uma mensagem, que me fez expor o que penso e sinto sobre o tema.
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
Numa primeira fase, o Coaching foi uma curiosidade e um enigma. Curiosidade semelhante à de uma criança que, no início do seu processo de aprendizagem, mexe e toca em tudo o que lhe aparece à frente ou lhe causa estranheza. Enigma equivalente ao comportamento que temos quando desconcertamos algo para nos apercebermos como funciona. Por vezes sobram peças e, tristes, concluímos que, o que estava a funcionar, deixou de acontecer. Ou seja, que observamos a sua “alma” mas não percebemos o que se passa no interior da aparência externa a que, por vezes, damos uma desmesurada importância. Há uma tendência de catalogar e dimensionar. O ego necessita de julgar!
A formação, a experiência, a partilha, a auto-aprendizagem, o diálogo e muitos outros eventos fizeram parte da pesquisa sobre esses meandros e, pouco a pouco, fui-me apercebendo que a complexidade humana é um aliciante desafio, mas, simultaneamente, um objecto extremamente enriquecedor e ao mesmo tempo, inibidor. Por outras palavras, compreender os comportamentos humanos revela-se fascinante, mas também se torna difícil pela muita resistência que empregamos a ver-nos “ao espelho” e pela força que empregamos quando nos pedem que deixemos cair as nossas “máscaras”.
No fim de contas, minamos a possibilidade de nos compreendermos e, como consequência, de nos apercebermos onde está a origem de um certo e determinado incómodo ou dor. É uma questão de justiça para com o nosso corpo! Ele só quer ajudar-nos na nossa sobrevivência. E qual a nossa reacção?
A tendência é, mais vezes do que seria recomendável, culpabilizar alguém ou responsabilizar terceiros. A título de exemplo e hoje mais do que nunca, bastará ler ou ouvir os comentários sobre a actual situação do país, como se a situação não tivesse sido um processo gradual e cumulativo e em que pouco adianta procurar bodes expiatórios.
O passado não tem alteração. A mudança só existe no provir.
O mesmo se passa com o ser humano! O magistral poema é muito mais explícito que algo que possa escrever. Por isso, sugiro. Tal como só agora penso ter compreendido a profundidade da máxima “Conhece-te a ti próprio”, atrevo-me a dirigir-lhe esse repto. Faça o mesmo e veja a transformação…
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